No centro do fogo está o infindável paradoxo: ele destrói para criar, consome para iluminar e une os extremos da existência. Entender o fogo é entender a si mesmo, como chama viva e passageira na vastidão do cosmos. Como elemento natural, está em nós e estamos nele. Nas umbandas doura semblantes e baila em ritos coloridos.
Do fogo selvagem indomado das florestas e vulcões até o fogo sagrado das velas, honra-se sua complexidade conectando dimensões materiais e espirituais; forja pedidos, orações e intenções para o mensageiro entre os mundos. Essa luz e calor que emana, apreendem os múltiplos rostos das divindades que o incorporam, suas lições e seus mistérios.
"ir em busca do utópico.
a coisa em falta na vida
te faz querer preencher."